Novo Ministro do STM decide punir militares envolvidos nos atos do dia 8
O atual ministro do STM Francisco Joseli Parente Camelo declarou que os militares que estiveram envolvidos ou se abstiveram de denunciar os atos extremistas realizados em Brasília no dia 8 de Janeiro devem ser punidos pela Corte. Ele informou que a decisão sobre se os casos serão julgados pela Corte Militar ou pelo STF ainda não foi tomada.
O Exército está conduzindo 3 investigações para apurar o comportamento dos militares envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro.
O CMP, unidade militar de Brasília, é responsável pelas investigações. No dia 07 de fevereiro, o CMP iniciou uma investigação para apurar militares que supostamente cantaram o Hino Nacional durante as invasões às sedes dos Três Poderes. Ao contrário do inquérito, que segue as normas internas do Exército para aplicação de penalidades, o procedimento aberto tem o objetivo de punir comportamentos contrários aos valores morais da Força.
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O CMP está conduzindo três inquéritos:
- O primeiro inquérito:
investiga o coronel José Placídio, ex-assessor do GSI, por supostamente ter usado sua conta oficial no Twitter para apoiar os atos extremistas e pedir intervenção militar; - o segundo inquérito:
apura a conduta do coronel da reserva Adriano Testoni, que foi filmado ofendendo militares do Exército durante os atos; - o terceiro inquérito:
investiga a atuação do BGP na segurança das sedes dos Três Poderes no dia 8 de Janeiro, com foco na suposta leniência e negligência da tropa da unidade militar. O caso do coronel Testoni ficou conhecido pelo vídeo que ele mesmo gravou e postou em suas redes sociais.
Após a conclusão do inquérito, o processo será encaminhado ao MPM (Ministério Público Militar), que poderá optar por arquivá-lo, apresentar uma denúncia à Justiça militar ou solicitar diligências adicionais, como a convocação do militar envolvido para prestar depoimento e a análise do vídeo em questão.
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